sábado, 20 de junho de 2009

RUARTE




Segue aqui a primeira entrevista do Projeto Ruarte, feita em Nova Iguaçu.




Nome: Anderson Arcanjo - mais conhecido como Arcanjo Malabarista


Idade: 24 anos


Naturalidade: São Paulo


Arte realizada: Malabares


Tempo de profissão: 5 anos ( Autodidata, começou nas ruas de N. Iguaçu)


Renda : Em média R$80,00 diários em dias de baixo movimento.


Carga horária: Trabalha de três a quatro dias por semana, com carga entre 2 e 4 horas.




Por que você quis aprender a arte do malabarismo e por qual razão expõe seu trabalho nas ruas?




_ Eu sempre tive muita energia e há cinco anos atrás percebi que estava usando essa energia para coisas erradas. Resolvi canalizar essa energia de forma construtiva pra minha vida e fui aprender sozinho. Trabalho na rua por arte, por que é aqui que as pessoas estão. Sou fundador da Oficina Livre de Malabares da Baixada. Vivo só de arte e pela arte.








quinta-feira, 18 de junho de 2009

Lugar de morada

Homem e papagaio

Imagens Humanas

Exposição do fotógrafo João Roberto Ripper

FotoRio 2009 – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro.
Ao longo dos seus 35 anos de carreira, João Roberto Ripper aliou a excelência fotográfica à militância social como poucos. Seus trabalhos, apoiados sobre total domínio técnico e apuro estético impressionante, fascinam não só pela beleza, mas por retratarem a realidade crua e sem concessões. Ripper cobriu o Brasil de norte a sul, com um olhar poético e investigativo, provocou "furos de reportagem" e ganhou vários prêmios internacionais com seus projetos artísticos focados nos Direitos Humanos. A partir de 08 de junho, o público terá a oportunidade de ver, na Grande Galeria da CAIXA Cultural Rio, "Imagens Humanas", a sua primeira exposição individual no Brasil, e conhecer o trabalho, alguns deles inéditos, deste fotógrafo.
Com curadoria de Dante Gastaldoni, "Imagens Humanas" exibe 60 ampliações e um grande painel de retratos, um mosaico de rostos de brasileiros de diversas regiões, raças, cores, selecionadas de um arquivo de mais de 150 mil fotos. A mostra é uma das principais exposições do FotoRio 2009 - Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro, que acontece desde 2003 e promove exposições, oficinas, mesas-redondas, palestras, leitura de portfólio, projeções e intervenções urbanas em vários pontos da cidade.
"Poucas imagens são tão radicalmente humanas quanto as fotografias produzidas por João Roberto Ripper. Elas são fruto de um olhar humanista sobre os muitos territórios que integram nosso país e constituem um vigoroso painel fotográfico do povo brasileiro. O fio condutor desta documentação fotográfica são os direitos humanos que sempre nortearam Ripper", declara Dante Gastaldoni, curador da exposição.
Para fazer um recorte do enorme acervo de Ripper e apresentar uma representativa demonstração de seu trabalho, a exposição foi dividida em cinco módulos temáticos: Amor, Alegria, Dor, Superação e Liberdade. Os ensaios que marcam a documentação fotográfica de J.R. Ripper (índios, carvoeiros, trabalho escravo etc.) reaparecem caracterizados por sentimentos que transbordam de suas fotos e que conduzem o fotógrafo em sua busca por mundo socialmente mais justo.
Complementando os referidos núcleos, será apresentado um grande painel com pequenos retratos que nos olham de frente, um mosaico que instiga o público a ver bem de perto o povo brasileiro na sua individualidade, do mesmo modo como o fotógrafo o observa. "Ripper chega perto, convive, cria intimidade e ganha a cumplicidade do fotografado. Quase sempre ele utiliza objetivas de curta distância focal e isso o obriga a estar sempre por perto das pessoas que fotografa", explica Gastaldoni.
Além de seu trabalho como fotógrafo, João Roberto Ripper está à frente da agência-escola Imagens do Povo, criada em 2004, na Maré, uma das maiores favelas do Rio de Janeiro. Na agência-escola ele ensina fotógrafos e os prepara para o mercado de trabalho. O curso oferece uma formação requintada e uma extensa carga horária que ultrapassa os cursos oferecidos nas universidades brasileiras. Com seu trabalho exposto em diversas galerias e instituições nacionais e internacionais, esses jovens fotógrafos herdaram de Mestre Ripper o talento, a obstinação e o sonho de um Brasil mais fraterno e justo.
A exposição “Imagens Humanas”, do fotógrafo João Roberto Ripper, foi aprovada pelo edital 2008 de ocupação dos espaços da CAIXA Cultural. Após a temporada no Rio de Janeiro, a mostra será apresentada na CAIXA Cultural São Paulo, entre os meses de agosto e setembro. Em dezembro deste ano também será lançado um livro com o mesmo nome da exposição, como parte das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. | Site: www.imagenshumanas.com.br
CAIXA Cultural RJ| Grande Galeria, temporada pública: de 09 de junho a 12 de julho de 2009, de terça a sexta - 10h às 18h | sábados, domingos e feriados – 14h às 18h, Av. Alm. Barroso, 25 – Centro – Rio de Janeiro – telefone (21) 2544-4080. Visitas guiadas para escolas com agendamento prévio. [ www.caixa.gov.br/caixacultural] | Entrada franca.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Monografia


Tema: Esquinas

“No sinal vermelho – Pare!”

Introdução

O processo de venda informal nos sinais de trânsito dos grandes centros urbanos, é uma realidade que não se pode negar. Ela tem se auto afirmado como instrumento indispensável ao sustento e ao surgimento de novas formas de trabalho. Esses novos meios de sustento se encontram independentes do modo capitalista de produção. São pessoas que não conseguem se inserir no mercado de trabalho, na sua maioria, por não possuírem um nível de escolaridade exigido pelo modo capitalista de produção, ou pela demanda de trabalho muito maior que o mercado oferece.


Com essa nova realidade os indivíduos que não se enquadram no modelo neoliberal de trabalho, fazem do espaço da rua o seu local de trabalho e sua luta pela sobrevivência. Recuperando antigas relações sociais fundadas na reciprocidade e cooperação solidária. Surgindo nos centros urbanos o “mercado a céu aberto”, como afirma Tiriba (2003) “... nos deparamos com uma infinidade de trabalhadores que apresentam-se individualmente (?) no mercado, fazem do espaço da rua seu local de trabalho...cujos nomes não constam como trabalhadores de uma” renomada empresa”...”, artigo: O trabalho no olho da rua:fronteiras da economia popular e da economia informal publicado pôr Lia Tiriba a revista Proposta ( Jun/Ago de2003). Podemos observar que esse tipo de trabalhadores são considerados informais pela visão capitalista. Mas quem são essas pessoas? Em que espaços “da rua” fazem sua economia? Quais as razões sociais que os levaram para rua? Como se vêem enquanto trabalhadores? Como se organizam suas relações de venda? Como se relacionam com as pessoas para quem vendem? Essas são as perguntas que serão respondidas por este trabalho que terá o formato de documentário audiovisual, baseando-se na observação de três personagens que vendem no sinal de trânsito localizado na rua: Dom Walmor e a Via Light, na cidade de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro.


Justificativa

Ao sairmos de casa e nos depararmos com a realidade da rua não percebemos como esses ambientes apesar de distintos, interagem e se completam em nossa vida diária: pois transitamos por esses dois “mundos” cotidianamente.
A rua, cenário externo que se mede pela luta, crueldade, multidão, anonimato, onde somos vistos como seres plurais. A casa cenário interno que se vivência o aconchego, a proteção, cumplicidade, onde somos vistos como seres singulares.
Casa e rua como modos de ver, explicar e vivenciar o mundo. Mas como será este mundo visto do lado de fora de nossa proteção doméstica? Como é a realidade dos que utilizam da rua de fato, para conseguirem seu sustento? Quais as relações estabelecidas entre quem vende e quem compra? Qual contexto leva uma pessoa a utilizar da rua como seu local de trabalho? São essas questões que se mostram relevantes aprofundar o estudo.



Os vendedores ambulantes de Nova Iguaçu foram os personagens que embasam essa pesquisa. Segundo prévia entrevista a visão de trabalho de rua pelos ambulantes se apresenta de maneira bem organizada. Seu local de trabalho não é visto como ameaçador e diferenciado dos trabalhos formais. As relações estabelecidas acontecem de forma rápida e, algumas vezes se estabelece um vínculo de amizade entre vendedor (rua) e comprador (veículo). A rua é escolhida como local de sustento por falta de oportunidade no meio formal de trabalho.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Ilegais ou informais

Pessoal, entrem no blog d'O Instituto e dêem uma lida na matéria
http://oinstituto.org.br/p2p/

O Projeto, ítem por ítem

Oi turma,
Aí vai, conforme o prometido.
Agora já podem começar a arriscar o texto, começando pelos dois primeiros ítens.
Cada um no seu blog e a gente vai trabalhando juntos na net enquanto aguardamos as nossas quartas-feiras quinzenais,
Na próxima, não hesitem em levar TODAS as dúvidas do momento!



1. Introdução
Pergunta chave: o que? Em que consiste o trabalho previsto no projeto?

Nesse item se deve:
• dizer o objetivo do projeto – se a realização de um vídeo, se um ensaio fotográfico, se um texto, etc;
• descrever brevemente o tema que será abordado, situando-o no espaço e no tempo;
• definir a perspectiva que será o foco da sua abordagem.

Exemplos (sugestões):
O que é o trabalho dos vendedores de rua, sua presença cotidiana nas esquinas da cidade, sua relação com os que passam no trânsito e como essa realidade será apresentada através de um vídeo centrado na vida de três personagens de Nova Iguaçu

Dizer o que é o Festival de Musica de Nova Iguaçu, desde quando existe, como e onde acontece, quem participa. Dizer se o projeto visa a realização de um vídeo, e que aspecto(s) esse vídeo pretende focar

Apresentar o como é a presença das pipas no cotidiano dos subúrbios e favelas cariocas, especificamente no seu bairro, a linguagem e os muitos significados associados a essa prática, e como pretende abordar isso no seu vídeo.

Falar sobre o uniforme das normalistas, como está associado um certo ideal de comportamento feminino e como irá abordar as mudanças e permanências nesse imaginário através de um ensaio fotográfico realizado com professoras e alunas de uma escola específica situada em Nova Iguaçu

Falar da presença, na cidade, de artistas de rua, e como, em seu vídeo, pretende apresentar as experiência de alguns desses artistas que usam o espaço público como palco de suas performances.


2. Justificativa
Pergunta chave: porque esse tema? Porque essa perspectiva?
A justificativa consiste numa argumentação a favor da relevância do tema escolhido e do recorte feito na construção do objeto empírico de estudo.

Aqui é interessante fazer referência aos textos sobre a relação entre comportamento individual e as normas e códigos sociais (Durkheim), a importância de um olhar distanciado para a construção de um conhecimento que não seja a mera reprodução de estereótipos ( G. Velho). Também podem usar textos que falem da relevância do tema selecionado (ou, pelo contrário, se for o caso, falar da ausência de trabalhos que abordem o tema ou que adotem a perspectiva que vocês pretendem abordar).

3. Discussão teórica
Perguntas chave: com base em que?quais as reflexões teóricas que fundamentam a elaboração do projeto? Que idéias, de quais autores, permitem desenvolver essas reflexões?
É nessa parte do projeto que vocês estarão construindo o objeto de estudo propriamente dito, ao definir as questões teóricas que estão na base do recorte do tema escolhido.

Exemplos (sugestões):
Situar o trabalho dos vendedores de rua no contexto da oposição entre os espaços da casa e da rua apresentado por Roberto Da Matta, bem como das concepções de trabalho informal na sociedade brasileira. Dizer como o documentário poderá contribuir para esse debate.

Discutir as idéias de jogo como forma de socialização, isto é, transmissão de valores sociais, importante na formação dos indivíduos segundo determinados padrões culturalmente valorizado e em que medida o hábito de soltar pipas se insere nesse contexto.

Discutir a função da roupa e dos uniformes, em especial, como marcas de status e expressão de identidades. No caso do uniforme das normalistas, em que medida a pesquisa irá discutir mudanças e permanências – a relação entre tradição e modernidade – no imaginário social sobre o feminino.

Fazer uma reflexão sobre a rua como espaço de relações sociais na sociedade brasileira (Roberto Da Matta também pode ser utilizado aqui) e ver em que medida seu uso como palco de encenação artística modifica essa lógica, mesmo que pontualmente.

Discutir a música popular – em especial as letras – como um discurso produzido num contexto histórico e cultural específico e como o processo de criação dos músicos participantes do Festival de NI pode ser entendido nessa perspectiva.

Seria bom que vocês conseguissem mostrar como os diferentes trabalhos estarão produzindo um conhecimento que, ao mesmo tempo em que trata específicamente de um lugar – Nova Iguaçu -, permite pensar sobre questões universais.
Lembram da frase de Tolstoi? Se quiseres pintar o mundo, começa por pintar sua aldeia)


4. Objetivo:
Pergunta chave: para que?
Neste item basta dizer de forma breve e em objetiva o resultado que se pretende: um vídeo documentário de aproximadamente x minutos sobre o tema “tal”, focando “x”, “y”, “z”. Ou um ensaio fotográfico sobre “tal” focando “x”

5. Metodologia
Pergunta chave: como?
Aqui se trata de dizer como que será feita a pesquisa para o trabalho.
Em princípio, há três maneiras principais de se fazer isso:
• pesquisa documental – matérias da imprensa. Arquivos de fotos, internet, etc - ;
• pesquisa de campo através de entrevistas
• pesquisa de campo através da

Especificar cada um dos procedimentos. Por exemplo, se forem feitas entrevistas, dizer o perfil dos entrevistado e o número aproximado de entrevistas. Se forem usados materiais da mídia – jornais, revistas, TV, etc - dizer quais, de que período e porque.



6. Referências
Listagem de todos os materiais que serviram de referência para a redação do projeto, tanto os textos teóricos quanto os que serviram como fonte da pesquisa empírica. As entrevistas também entram nessas referências.
Sites da internet, artigos de jornal, textos literários, etc, também podem ser incluídos aqui.

Observação: existem normas para essas referências.
Isto será isto posteriormente.
No momento é importante se lembrar, sempre de registrar, quando for o caso:
• o texto e o autor e a página de uma determinada idéia utilizada no texto
• a página é fundamental sobretudo quando se pretende fazer uma citação literal do texto (sempre entre aspas)
• o título do material de imprensa utilizado, a página e a data.
• a data em que foi acessado um determinado site da internet usado como referência. Nesse caso é importante salvar o arquivo no computador, porque ele ficar indisponível ou ser modificado posteriormente.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Onde ? !








Onde os blogs
com
os materiais das
pesquisas ?????

terça-feira, 2 de junho de 2009

Leão dá samba

Oi Alexandre,
Já ouviu falar no G.R.E.S Leão de Nova Iguaçu?
Dá uma olhada no site http://www.sambariocarnaval.com/leao.htm

O G.R.E.S. Leão de Nova Iguaçu foi fundado em 15 de Novembro de 1968 por um grupo de jovens que pretendia promover o carnaval de Nova Iguaçu.

No dia da proclamação da República, no ano da passeata dos 100 mil !

O G.R.E.S. Leão de Nova Iguaçu sempre teve em sua ala de compositores seu ponto alto. Dentre seus componentes destacam-se nomes como Neguinho da Beija Flor, Dedé da Portela, Darcy da Mangueira, Romildo, Bira Quininho, Pingo, Menilson, Jairo Braulio, Miltinho, Anizio do Cavaco, Adilson Magrinho, Miro Barbosa, Cabana, Tio Chico... Todos com excelente participação no Leão e na Musica Popular Brasileira. Sua sede é própria e fica no bairro de Sta. Eugênia, em Nova Iguaçu. Foi bicampeã do carnaval de 1999 e 2000.

De 2004 pra cá, o Leão, que já foi da realeza do samba, faz uma curva descendente. até que em 2009 vai desfilar no grupo E, o último de todos os grupos.

Se ainda não tiver decidido seu foco, pode uma história boa de contar, não? Fala de território, de identidade, de música popular, de ascensão e de declínio. E, com certeza, também, de paixão, poder e conflito.

Que tal ???




segunda-feira, 1 de junho de 2009

AH ESSA CRIOLA
Quem foi que disse que samba não e mpb
Quem foi que disse que e ruim ser criola
Não intendo
Porque que achou que isso ia me ofender

criola bacana derrama pinche pelo chão
pra marcar seu caminho de gloria
que não e pra qualquer um
sem duvida,não e pra qualquer um não

ah se eu pego essa criola,vou grudar pra não soltar
vem pra mim
vem pra mim moça criola
estou doidinho pra te amar

se teu olho fosse azul tentaria não olhar
vem pra mim
vem pra mim moça criola
estou doidinho pra te amar

vem moça criola não me importa o seu nome
quero ter vc pra mim
ser seu amigo,seu amado
seu homem

ja me disseram que fusca não e carro ovo não e comida e francês não e pão
eu aceito se não tiver saida
mas se me disser que não posso ter essa criola
ai eu acabo com minha vida

criola abuzada,danada,atrevida
vem pra mim
vem pra mim moça criola
se não acabo com minha vida

se essa criola dança
eu logo corro pra ver
pode ser funk,rock, ragee ou mpb
se essa criola dança faz o mundo se render

e seu tempero quem prova,aprova
e chega até a sonhar
quero comprar teu coração linda criola
mas sei que meu dinheiro não vai pagar

seu não te ter
não te ver,não te tocar
a vida pra mim não vai valer a pena
não vai ter graça continuar

vem
vem pra mim
vem pra mim moça
to doidinho pra te amar
shirlei mare; achei legal postar essa musica ou poesia não sei bem definir porque compus em um de nossos encontros