sábado, 30 de maio de 2009

Diário de campo

Pois bem, aqui estou eu, há horas, tentando postar (êta palavrinha feinha) uma mensagem.
Escrevo e ela desaparece, tento de novo, a mesma coisa, tento de novo e ... , ..., quase desisto.
É isso, vocês aprendem a fazer projeto, e eu - tomara ! - aprendo a escrever num blog.

Então, se tudo der certo dessa vez (em desespero, depois de inúmeras e vãs tentativas, consultei a ajuda! help! help!) vamos combinar.

Na quarta-feira queria que levassem os relatos, por escrito, do que cada um de vocês produziu para o projeto até agora: observações de campo, entrevistas, conversas informais, informações gerais, fotos, impressões, idéias vagas ou precisas, dúvidas, inseguranças, descobertas, e/ou até mesmo cópias xerox do bloco de anotações.

Como diz o Ed Mota: Vale tudo !
Só não vale o Nada.

Vimos e ouvimos, no último encontro, que alguns de vocês já tinham váaaaarias páginas escritas e/ou muita coisa pra contar. E os que não tinham, certamente agora já têm.

Não esqueçam os textos. Vamos conversar sobre eles.
Durkheim e Gilberto Velho pra começar, Roberto Da Matta a seguir.

Nesse meio tempo, achei um trechinho de uma antropóloga, Mirian Goldenberg, do seu livro sobre "A arte de pesquisar" , que quero deixar como inspiração e consolo. Ela diz assim:

"A pesquisa cinetírica exige criatividade, disciplina, organização e modéstia, baseando-se no confronto permanente entre o possível e o impossível, entre o conhecimento e a ignorância.
Nenhuma pesquisa é totalmente conrolável, com início, meio e fim previsíveis. A pesquisa é um processo em que é impossível prever todas as etapas. O pesquisador está sempre em estado de tensão porque sabe que seu conhecimento é parcial e limitado - o 'possível' para ele. "

É isso aí. Vamos juntos nessa jornada.

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